quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aborto modulo IV

                                            História


            A história do aborto, segundo a Antropologia, remonta à Antiguidade. Há evidências que sugerem que, historicamente, dava-se fim à gestação, ou seja, provocava-se o aborto, utilizando diversos métodos, como ervas abortivas, o uso de objetos cortantes, a aplicação de pressão abdominal entre outras técnicas.

                                             Debate sobre o aborto

Consequências positivas

         Em um estudo polêmico de Steven Levitt da Universidade de Chicago e John Donohue da Universidade Yale associa a legalização do aborto com a baixa da taxa de criminalidade na cidade de Nova Iorque e através dos Estados Unidos. Tal estudo apresenta, com base em dados de diversas cidades norte-americanas e com significância estatística, o possível efeito da redução dos índices de criminalidade onde o aborto é legal. Ainda segundo os autores, estudos no Canadá e na Austrália apontariam na mesma direção.
O recurso a abortos ilegais, segundo os defensores da legalização, aumentaria a mortalidade maternal.        Tanto a mortalidade quanto outros problemas de saúde seriam evitados, segundo seus defensores, quando há acesso a métodos seguros de aborto. Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez tem um risco de morte para a mulher entre 0,2 a 1,2 em cada 100 mil procedimentos com cobertura legal realizados em países desenvolvidos. Este valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte da mulher no caso de continuar a gravidez. Pelo contrário em países em desenvolvimento em que o aborto é criminalizado as taxas são centenas de vezes mais altas atingindo 330 mortes por cada 100 mil procedimentos. Para o Ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, defensor da legalização do aborto, a descriminalização do aborto deveria ser tratada como problema de saúde pública.

Consequências negativas

         Como consequências negativas da legalização do aborto na sociedade, apontam-se, entre outras: a banalização de sua prática, a disseminação da eugenia, a submissão a interesses mercadológicos de grupos médicos e empresas farmacológicas, a diminuição da população, o controle demográfico internacional, a desvalorização generalizada da vida, o aumento de casos de síndromes pós-aborto, e, indiretamente, o aumento do número de casos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).

                                                  Legislação

         Dependendo do ordenamento jurídico vigente, o aborto do nascituro considera-se uma conduta penalizada ou despenalizada, atendendo a circunstâncias específicas.
As situações possíveis vão desde o aborto considerado como um crime contra a vida humana, ao apoio estatal para realização do acto pedido da grávida.

                                            Meios de comunicação

           Os assuntos relacionados com o aborto de gravidez ainda são um grande tabu em boa parte do mundo, sobretudo em países de maioria religiosa. Os meios de comunicação divulgam posicionamentos e opiniões variadas sobre a prática. O assunto já foi tema de muitas músicas, filmes e documentários.
          Recentemente Rebecca Gomperts provocou polêmica no Facebook, com a publicação de um manual de aborto caseiro seguro. O Facebook retirou, entretanto, a imagem que continha informações sobre como praticar o aborto com segurança - recorrendo a um medicamento com efeito abortivo - em países onde o aborto é ilegal.

 

6 comentários:

  1. Esse foi um tema muito discutido na última eleição, mas sempre de forma equivocada. Sei que posso ser mal interpretada, mas em vez de querer mandar para a cadeia cada mulher que recorre ao aborto, o governo deveria tratar o assunto de forma mais ponderada, analisar caso a caso. Além disso, é essencial promover educação sexual nas escolas para informar as meninas e os meninos sobre o uso de contraceptivos e da camisinha. Só assim se evita que mais jovens engravidem precocemente.

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  2. Ultimamente tem vários tipos de abortar, muitas pessoas abortam por impulso, situações financeiras e etc... mas elas não pensam nas consequências depois. O aborto é um caso muito difícil de debater, muitas pessoas falam que não é crime e já outras já acha que é um crime, é um assunto muito polemico, mas eu acho que ninguém tem o direito de retirar a vida de ninguém, devemos pensar muito antes de fazer isso. Em relação a legalização do aborto tem que pensar bastante nesse assunto.

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  3. O aborto envolve vários crenças religiosas e vai de cada consciência fazer o que quiser. Sou contra o Aborto.

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  4. Particularmente, sou contra o aborto, pois um indivíduo não pede para vir ao mundo e mesmo que esteja se desenvolvendo a pouco tempo é a responsabilidade do casal a cuidá-lo, pois existe diversas maneiras de ser evitado uma gravidez, tendo suas abordagens diferentes perante a sociedade envolvendo até mesmo crenças religiosas.

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  5. Hoje em dia existem vários métodos de se proteger contra uma gravidez indesejada. As pessoas tem o ato e depois não conseguem arcar com as consequências, devemos pensar muito bem antes de tirar a vida de um ser indefeso.

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  6. Com o objetivo de analisar a associação de algumas características sociodemográficas atuais com o fato de ter realizado ou não um aborto, foram estudadas 138 alunas de uma universidade brasileira, que haviam tido pelo menos uma gravidez. Essas alunas foram identificadas dentre as 937 que devolveram, pelo correio, questionário auto-respondido, anonimamente, distribuído a todas as alunas da graduação. As alunas foram divididas em dois grupos, segundo tenham feito pelo menos um aborto ou não. Constatou-se que a maior proporção de mulheres que havia abortado esteve entre aquelas com até 24 anos de idade, sem companheiro, sem religião e sem nenhum filho vivo por ocasião do estudo. A análise por regressão logística apontou não ter filhos vivos como característica atual associada à realização de um aborto.

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